3 de jan. de 2013

Organização no Connecticut organiza evento para destruir games violentos


Uma comunidade no estado americano de Connecticut está organizando uma "feira" para coletar a destruir videogames violentos. Como eles querem fazer isso? Dando um vale-presente de 25 dólares para cada pessoa que mandar seus velhos Call of Duty e Grand Theft Auto para a fogueira.

O "Programa de Devolução de Jogos Violentos" foi criado pela SouthingtonSOS, uma entidade formada por líderes estudantis, do corpo de bombeiros, da prefeitura da cidade, câmara de comércio e outros órgãos. O evento de coleta dos jogos acontecerá no dia 12 de janeiro, e foi inspirado pelo massacre na escola de ensino fundamental Sandy Hook, na cidade de Newtown, que deixou 28 mortos no último dia 14 de dezembro.

Embora tenha "video games" no título do evento, a SouthingtonSOS insiste que está preocupada com "todo tipo de violência na mídia, e não apenas os jogos", e que "não quer culpar os videogames pelo massacre de Newtown", diz a entidade em comunicado sobre o evento.

"A SouthingtonSOS diz que há amplas evidências de que games violentos, além de outras formas de mídia, incluindo TV e filmes retratando histórias de morte e violência, contribuem para o aumento de agressividade, medo, ansiedade e leva crianças a atos violentos, como o bullying nas escolas", diz o comunicado.

De acordo com o site Polygon, os "vales-presente" de 25 dólares poderão ser usados em outras formas de entretenimento, como parques aquáticos. Os jogos entregues no evento do dia 12 de janeiro serão quebrados, jogados num incinerador e totalmente queimados.

O superintendente da Southington School, Joe Erardi, disse que o objetivo do evento não é apenas destruir mídia, mas sim estimular os pais a conversarem com seus filhos sobre games violentos.

"Há crianças e jovens que aparentam consumir games violentos", acrescentou Erardi. "Não estou certo de que seja uma atitude correta dos pais, então queremos encorajar o diálogo a respeito. Queremos que os pais saibam o que seus filhos estão jogando. Se estiver bom para eles, estamos confortáveis", finalizou Erardi.

Fonte: Eurogamer

Só a politicagem mesmo pra fazer com que um evento que leva "video games" no nome não sirva para culpar os games pela violência... como se os noticiários da TV, a venda livre de armas e um monte de outras coisas não fossem mais importantes na formação desses malucos...

Ah, a oferta de 25 dólares por jogos tá boa, hein. Hora do pessoal lá nos EUA se livrar de seus Call of Duty e GTA antigos, recebendo mais do que uma Gamestop da vida pagaria...

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